Mãe
Amanhã
é dia da mãe e ao contrário do que seria espectável, escrevo sobre isso hoje.
Porque sim, porque me apetece e não, não tenho a mania de ser diferente.
Podia
começar com algo do género “a minha mãe é a melhor mãe do mundo”, mas isso é o
que toda a gente pensa e diz. Todas as mães são as melhores mães do mundo, tal
como a minha. Digo apenas que se nascesse de novo, era esta a mãe que queria.
Não queria outra mais rica ou mais inteligente ou até mais bonita. Não! Era
mesmo esta mãe que queria de novo. E afirmo, a minha mãe, nunca tendo mais do
que o suficiente para viver (e algumas vezes apenas para sobreviver) é
extremamente rica, super inteligente e nunca conheci ninguém que me parecesse
mais bonita do que ela.
Não
teve uma vida fácil. Ficou viúva muito cedo, e com duas crianças para fazer
gente, a sua vida foi de lutas e sacrifícios. Há uns tempos atrás tive a oportunidade
de ler um texto escrito por ela onde relatava o seu percurso de vida, e apesar
de conhecer bem esse percurso, não deixei de me emocionar, até por relembrar
tudo o que ela deixou de ser para que nós, os filhos, pudéssemos nos tornar
naquilo que somos.
Todos
os dias sinto que tenho para com ela uma divida que nunca vou conseguir saldar.
Se me tornei na pessoa que sou, em muito a ela o devo, e sinto que ainda não
lhe disse, nem mostrei o suficiente. Talvez nunca o consiga fazer.
Sempre
esteve presente nos momentos bons e nos mais difíceis, ajudando, apoiando, sem
nunca cobrar, mesmo quando fazíamos asneira da grossa. Deixou sempre que aprendessemos
com os erros, sem nunca deixar de aconselhar. E hoje, mesmo á distancia, não
deixa de estar atenta e de ir fazendo pequenas coisas, para que a vida dos
filhos e netos seja um pouco mais fácil. Por isto tudo e por muito mais de que
aqui não falo, obrigada mãe, obrigada por seres assim, obrigada por seres minha
mãe. Que sejas sempre feliz mãe, não só no dia da mãe, mas também e
principalmente nos outros 364 dias de cada ano.
Obrigada
Mãe.
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