sábado, junho 6

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Todas as acções têm consequências, poucas vezes para quem as pratica.

Esta é a frase que recorrentemente me assalta a mente. Não é uma frase construída com grande iluminação, nem sequer é proveniente de um pensamento mais profundo. É apenas uma constatação. Todas as nossas acções e atitudes têm consequências. Todas ou quase todas, e se não é em nós é nos noutros, naqueles que sem pedirem, acabam por sofrer as consequências.
Ultimamente tenho constatado que as pessoas deixaram de se preocupar com isso, se é que alguma vez o fizeram. Agem, do modo que mais lhes convém na altura, ou do modo que “melhor lhes vai saber”, sem antes pensar como ficará o outro com essa atitude. E isto porque querem, porque lhes dá mais jeito ou porque “são assim, gostam de o fazer e então fazem-no”. E depois, perante a consequência, é fácil o descarte com frases como “não ligues, ando transtornado/a” ou “tinha bebido uns copos a mais” ou então (e esta é a minha preferida) “pensei que não tinha importância”. Tudo importa, mais ou menos, mas importa. Principalmente no que toca ao relacionamento entre as pessoas, seja ele de que tipo for. Durante toda a vida tenho cuidado em pensar antes de agir, e quando a consequência não é assim tão agradável, sei que aquilo que tenho a fazer é explicar o porquê, sem desculpa, e tentar minimizar de algum modo essa consequência, e sim, pedir desculpa se for caso disso.
Por isso,  tenham cuidado, é muito fácil “mandar alguém ao tapete” e nem toda a gente se consegue levantar logo de seguida.


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