sexta-feira, julho 13

O tempo tudo transforma



Sexta-feira, 13

Dizem os supersticiosos que hoje é um dia de azar, não tenho assim tanta certeza. Será que é?
A minha mãe diz que tem sorte com o 13 e principalmente com as sextas 13. Eu não sei bem, na verdade não me lembro de nenhuma sexta-feira 13 em particular, por isso devem ter sido todas um dia normalíssimo de linéu no que me diz respeito. De certo se algo me tivesse acontecido num destes dias, de bom ou de mau, lembrar-me-ia, ou será que não? Começo a achar que é mais um dia de falta de memória, será?
Enfim...
Mas a avaliar pelo que tem sido esta semana (e se tem sido uma semana de azares), das duas uma, ou o dia corre muito mal e vou achar que não tem sido diferente dos anteriores, por isso nada a ver com superstições, ou acontece algo de muito bom digno de nota e eu passo para o clube da minha mãe, é limpinho!
Vamos ver o que acontece, mas pelo sim pelo não, vou jogar no Euromilhões.

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quarta-feira, julho 4

XXIV Festival Internacional de Teatro de Almada


E já lá vão 24 anos desde que eu ouvi falar pela 1ª vez no festival de teatro de Almada. Foi durante uma das noites que passava na Cabrinha em redor de cerveja, tremoços e muita conversa.
Na roda tertúliana dessas noites havia sempre alguns elementos do grupo de teatro de Almada, que entre um copo e outro, lá iam falando do teatro, do que se ia fazendo e das grandes ideia do Sr. Joaquim Benite. Eram noites bastante interessantes que recordo com um sorriso largo. Coisas e tempos da juventude.
Mas é do festival que vamos falar. Ora bem. Começa hoje e advinha-se outro ano em cheio, senão vejam: criações próprias, nove companhias nacionais, onze companhias estrangeiras, reparte-se por vários palcos em Almada e Lisboa, "workshops", colóquios, exposições, projecções de cinema, concertos e até um seminário internacional de críticos de teatro (se calhar isto o menos interessante, enfim...), tudo isto entre 4 e 18 de Julho.
Este ano, o festival é dedicado à actriz Carmen Dolores e como espectáculo de honra temos "Nada ou o Silêncio de Beckett" de João Paulo Seara Cardoso pelo Teatro de Marionetas do Porto. Saliento ainda o texto de José Luis Peixoto "Anathema" levado a palco pelos belgas tg STAN
A relação entre o indivíduo e o colectivo é o tema abordado neste festival. A questão central será "Pode um indivíduo ser feliz no seio da infelicidade geral?" e é sobre esta questão que o teatro e particularmente este festival nos poderá ajudar a reflectir.
"O teatro, bem entendido, não nos dá as respostas de que precisaríamos. Mas faz-nos reflectir. A liberdade, que é a própria natureza do teatro, convoca-nos à celebração do pensamento e à inquietude", frase de Joaquim Benite que nos diz muito do que poderemos esperar do teatro e deste festival.
A abertura é no Palco Grande - Escola D. António da Costa, pelas 21.30h, pela companhia El Patron Vázquez de Buenos Aires (Argentina), com a peça "La Estupidez" texto e encenação de Rafael Spregelburd.
Vamos ao Teatro!!!

www.ctalmada.pt

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