sexta-feira, dezembro 31


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O ultimo dia do ano

Hoje é o ultimo dia do ano, e de que ano. Foi um ano em grande para os portugueses. Realizámos o Euro2004 que quase ganhámos, o Rock in Rio Lisboa que até correu melhor que as expectativas, tivemos os Pixies em concerto (velhos e tal, mas ainda do melhor), um 1º ministro que fugiu para a frente deixando o país entregue a um inconsciente que fez mais asneiras em 4 meses que qualquer outro em 4 anos, tivemos o medo de um atentado terrorista, tivemos um clube e o seu treinador campeão da liga de campeões europeus e mundiais, assistimos aos jogos olímpicos, vimos o maior país do mundo eleger pela 2ª vez um idiota, tivemos um presidente que quase correu o risco de não ser notado, tivemos bandas portuguesas a vingarem na MTV, tivemos a pedofilia, tivemos um terramoto que quase ninguém sentiu e acabámos o ano a ver o horror que a natureza pode provocar. A realidade é mais imaginativa que a ficção.
Espero que o ano que se segue, seja mais calmo em termos políticos e de catástrofes naturais, o resto pode vir na mesma dose.
Para mim o ano de 2004 foi difícil, alem de ter vivido com mais ou menos intensidade todas estas coisas, houve outros acontecimentos pessoais que me afectaram muito. A morte da minha avó, que me criou e que sempre me acompanhou toda a vida, a depressão e doença da minha mãe, o nascimento do meu sobrinho, as dívidas ás finanças, as minhas otites, a falta de trabalho e consequentemente de dinheiro.
Espero um ano mais compensador em termos de trabalho, não quero passar outro ano a trabalhar para pagar as dívidas ao fisco e acabar o ano com uns cêntimos no bolso e com dívidas a toda a gente. Quero um ano de 2005 melhor em termos afectivos e sociais. Quero que a minha família não tenha mais problemas, que a minha mãe consiga estabilizar todos os problemas que tem e que o meu sobrinho cresça saudável. Quero mudar de casa e construir uma nova vida a dois.
Quero um ano calmo e feliz.
E é o mesmo que desejo a todos vós, meus amigos.
Uma boa saída deste e uma melhor entrada no próximo é o que vos desejo.
Até para o ano!

quinta-feira, dezembro 30

De volta a casa

De volta a casa depois de umas curtas férias de Natal. E como foi bom voltar!
Adoro viajar, só não o faço mais porque sou pobrezita, mas de vez enquando lá vou arranjando maneira de o fazer. Mas é sempre com um prazer imenso que regresso a casa.
A Holanda é um país extraordinário, organizado, com um governo que apoia socialmente não só os locais mas também os estrangeiros que escolheram o país para viver. As pessoas são liberais, não criticam os vizinhos (mas também pouco olham para eles), os transportes são bem organizados (tudo está ligado a tudo). Amesterdão é uma cidade cheia de vida, um autêntico caldeirão de gente e culturas, com edifícios lindíssimos apesar de meio tortos e tal. Todas as casas, lojas, transportes, etc, são aquecidas.
No entanto, também tem muitas coisas de que não gosto, como o facto de o sol no Inverno se pôr ás 4 da tarde, as lojas, centros comerciais e museus fecharem ás 5/6 horas, as pessoas serem frias e quase não se tocarem, aqueles que atendem o publico (comercio, transportes, etc) são na generalidade pouco atenciosos e nalguns casos mesmo mal-educados devido à falta de paciência. Só em Amesterdão toda a gente fala inglês, em Almere, onde fiquei instalada, nem toda a gente fala, o que pode ser complicado no supermercado por exemplo. Só em Amesterdão à vida na rua depois das 8h da noite, em Almere Staad, que é o centro de Almere, é difícil encontrar alguém, já em Almere Haven, uma das zonas residenciais de Almere, é quase impossível. O café é uma zurrapa e custa o triplo do preço, a água parece que não lava, a comida não sabe a nada, mesmo quando é confeccionada por nós e com os mesmos ingredientes que utilizaríamos em Portugal. Só se safa a cerveja, embora bastante mais cara.
Mas diverti-me imenso, descansei, não pensei nos problemas que tinha deixado cá, revi sítios, conheci outros, tive um jantarinho de Natal muito agradável com uns amigos novos portugueses, vi Neve (embora muito pouca).
Mas foi mesmo bom voltar a casa.

domingo, dezembro 26

No frio sem Neve

Pois e.... ca estou eu no frio e ainda sem neve, embora esta noite tenha caido qualquer coisita, mas nem deu para aquecer. Entristece-me ver os noticiarios de portugal e ver a quantidade de Neve que anda a cair por la. Tambem quero Neve aqui, ja!
Escrever com este teclado e bastante curioso, nao tem acentuacao. E ler deve de ser ainda mais divertido. Desculpem, mas tem que fazer um esforco...
Por ca vou ficar mais uns dias, mas acho que nao me vou atrever a "postar" seja o que for, ate para mim que escrevo mal e complicado escrever assim...
Ate a volta...

terça-feira, dezembro 21

É Natal!

E foi assim… Tanto afirmei que queria que acabou por me vir parar ás mãos um bilhete de avião para Amesterdão.
O meu “mais que tudo” atento às minhas necessidades, satisfez-me assim um desejo. Só tenho que agradecer e retribuir assim que me for possível. Só quem não quer e não pede, nada consegue. Ou se calhar não é bem assim, mas para mim quase que foi.
Na verdade, não tenho dinheiro nem para comprar tabaco, e sei que nestas circunstâncias, vão ser uns dias bem difíceis em Amesterdão, mas pouco importa, vou. E não vou sozinha.
Vai ser um prazer imenso mostrar ao “mais que tudo” todos os sítios, cantos e recantos, bares e coffeshops, museus e parques de que eu tanto gostei. Vai ser um prazer passear naquelas ruas, no meio de gente e bicicletas. Vai ser um prazer viajar naqueles canais (e no Inverno nem cheiram mal), entrar no “Tara”, no “Black & White” e no “Rokerij”, comer uma sanduíche na esplanada do “Café do Luxemburgo”, vaguear pelo mercado das flores, viajar de comboio entre Almere e Amesterdão. Em Almere, vai ser um prazer voltar a beber uma imperial às 2h da manhã no café dos turcos, vaguear pelo porto e praia, passear pelo bosque. Mas infelizmente, parece que não vou ter neve… é pena.
Por isso, meus amigos, tenham um bom natalinho que eu vou ter concerteza, e prometo que conto tudo na volta.
Estou de partida!

Água, verde e história Posted by Hello

Bicicletas  Posted by Hello

sexta-feira, dezembro 17


Em espiral até á Luz Posted by Hello

"A QUINTA-ESSÊNCIA"

"Agudiza-se a sensibilidade
dos meus dedos,
depois de ouvirem a minha estranha
e nova voz de sempre,
fundir-se aos vocábulos primitivos
que num manso grito
e em silêncio,
comigo se irão derramar em ti.

Juntos entramos
e nos afundamos no teu ventre.

Primeiro deste a carne,
depois o timbre e a palavra à minha voz."

Poema de João Domingues ( o meu mais que tudo), dedicado a ... mim


segunda-feira, dezembro 13

É quase Natal...

Sem muralhas Posted by Hello

quinta-feira, dezembro 9


A perfect Circle  Posted by Hello

A Perfect Circle - eMOTIVe Posted by Hello

Circulo Perfeito

Uma colecção de canções sobre Guerra, paz, amor e ganância, é assim que é descrito o album “eMOTIVe” dos A Perfect Circle. E é de facto isto tudo, e até mais. Um album de emoções, de descobertas, de conciências, de alertas. São na sua maioria versões de canções de protesto que assumiram uma tomada de posição face á guerra e á paz nas ultimas 3 decadas (só dois temas são originais – Passive e Counting bodies like sheep to the rhythm of the war drums), e que atravessam vários géneros musicais, desde o punk hardcore ao folk rock passando pelo new wave e pelo R&B.
Muita gente não gosta de versões, alegam que clássicos são clássicos e que por isso não devem de ser alterados, ou que as versões violam a lógica do original, etc, mas eu gosto de versões, principalmente quando de canções de que gosto bastante. È sempre curioso ouvir canções que conhecemos bem, com outras “roupagens”, outros ritmos, outras importâncias. É o caso deste album. Canções como o “Imagine” do John Lennon, “What’s Going On” do Marvin Gaye, “Freedom of Choice” dos Devo, “Let’s Have a War” dos Fear ou “People ar People” dos Depeche Mode, só ganham com a nova visão que lhes é dada pelos A Perfect Circle, nalguns casos tornando-as quase irreconheciveis.
É impossivel ficar indiferente a este album. É uma das mais belas e interessantes colecções de canções. Just Perfect. Uma perfeita prenda de Natal.
Agora resta ouvir e aguardar pela vinda destes senhores a salas Portuguesas, embora ainda tenha muito presente na memória o concerto em Janeiro deste ano no Coliseu.
www.aperfectcircle.com

segunda-feira, dezembro 6


e mais esta... Sesimbra Posted by Hello

Sesimbra antiga (só por curiosidade) Posted by Hello

Sesimbra... Posted by Hello

Sesimbra ao fim da tarde Posted by Hello

Sesimbra

Ontem fui a Sesimbra. Já não me lembrava de como era agradável passar os fins de tarde junto ao mar. Olhar o pôr do sol a desvanecer-se sobre o mar e a montanha. E depois temos o mar.
Já não vivo em sesimbra á alguns anos e as minhas visitas são cada vez mais distanciadas desde que desapareceu aquilo que mais me prendia aquela terra, mas impressiona-me sempre o apelo que sinto para entrar no mar. Ali está ele, calmo e prateado a chamar. É curioso como só sinto este apelo perante aquele mar, noutras praias ou noutras baías, com outros mares não sinto o mesmo. Aquele mar está em mim.
Não gosto daquela vila durante o verão. Sempre cheia de gente, um trânsito infernal, restaurantes, cafés cheios de gente, esplanadas a transbordarem de gente barulhenta e de costas para o mar, gente que não tem tempo nem vontade de olhar e sentir. Mas no inverno tudo é diferente. Tudo é calmo e reconfortante.
Ssesimbra faz-me bem no inverno.

domingo, dezembro 5


Mais subquáticos... Posted by Hello

sexta-feira, dezembro 3


Mar vermelho Posted by Hello

A bisexualidade

A bisexualidade chateia-me. Chamem-me conservadora, chamem o que quiserem, mas chateia-me. Não me sinto chocada (nunca me chocou as opções sexuais dos outros), mas sinto-me incomodada, quando são meus amigos e me envolvem nas situações.
Os heterosexuais e os homosexuais têm as suas opções sexuais defenidas e os outros sabem com o que podem contar. Não há surpresas. Um bisexual não se sabe muito bem.
À dias estava num bar, que frequento desde sempre, com o meu namorado e eis que surge um amigo meu que já foi bastante íntimo e que decide engatar o meu namorado. Como é que não me chateio? Como é que é possivel que alguem que já dormiu comigo queira dormir com o meu namorado? É uma chatisse.
Outra situação: estava com um fulano (que conheci como namorado de um amigo meu) a beber um copo e a conversar e senta-se na nossa mesa um amigo meu. Achei engraçado quando o meu amigo começa a engatar o que estava comigo. Estas coisas divertem-me sempre. Só deixei de achar graça quando o meu amigo pergunta ao que estava comigo “ e não gostas de “comer” umas miudas de quando em vez?” ao que o outro respondeu “ás vezes, não me importo nada”. O que era aquilo? Lá estava eu atenta á conversa e de sobrolho carregado, eu estava ali entre os dois, o que era aquilo? E foi uma chatisse! Principalmente quando o meu amigo (dada por finda a “negociação”) me pergunta com um sorriso de satisfação “na minha casa ou na tua amiga?”. Como é que se sai desta situação airosamente? Como é que não nos chateamos?
Tenho um amigo que me dizia (não sei se por brincadeira ou para justificar alguma coisa) “cu é cu, não tem sexo”. Não tem? E então o cu não está inserido num corpo com sexo? E como é o sexo com um cu sem sexo? Sexo cirurgico? Tipo só tocas no cu e em mais nada?E o prazer, as caricias, o toque de pele, o prazer do corpo?Isso não importa num cu sem sexo? Não entendo e chateia-me.
As mulheres bisexuais também me chateiam, não são só os homens. Tive uma amiga que já vinha desde o liceu e que eramos bastante íntimas. Saíamos sempre juntas, engatavamos juntas, embebedavamo-nos juntas, dormiamos juntas ora numa casa ora noutra. E um dia em que partilhavamos a cama, ela fez com que eu saísse da cama de um salto. Estava a tentar ter sexo comigo. Que chatisse! Nunca falámos sobre isso (talvez o devessemos ter feito) e a nossa amizade começou a partir por aí. Não era escusado?
A bisexualidade chateia-me!

quinta-feira, dezembro 2


Renascer... Posted by Hello
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